terça-feira, 30 de agosto de 2011

Que tal implantar uma assessoria de imprensa em seu negócio?

Por Victor Grieger com informações do Manual de Assessoria de Comunicação (2007) da Fenaj

O que é uma assessoria de imprensa?

Serviço prestado a instituições públicas e privadas baseado no envio de informações jornalísticas, ou seja, relevantes pelo seu caráter informativo, para jornais, para emissoras de rádio ou TV e para revistas.

Por que implantar esse tipo de serviço?

As assessorias de imprensa (AIs) ganharam importância crescente no mercado institucional e empresarial, pois são vistas como agentes controladores de informações de interesse de organizações para meios de comunicação, como os citados anteriormente. Suas ações, quando executadas estrategicamente, possibilitam a criação de vínculos de confiança com a imprensa em suas diferentes esferas – nacional, estadual, regional ou local – e, posteriormente uma imagem positiva na sociedade.

Por que contratar um profissional qualificado?

A contratação de profissional especializado na área está diretamente ligada à eficácia de ações prestadas. O jornalista (assessor de imprensa) tem condições reais de criar estratégias a fim de facilitar a relação entre seu cliente - empresa, pessoa física, entidades e instituições - e os veículos de comunicação, além de orientar seu assessorado sobre o que pode ser notícia e o que interessa aos veículos e à sociedade.
Cabe a ele, portanto, ter conhecimento de perfis e formas de funcionamentos da imprensa – domínios básicos de sua própria informação – para que possa atingir êxito em planejamentos de imprensa.
Segundo estudo anual da ICCO – Internacional Communications Consultancy Organisation, o mercado brasileiro de comunicação corporativa sem mantém na liderança dos indicadores de crescimento em 2010, com taxa estimada de 23%. A Rússia ficou em segundo lugar, com 17% e a Eslovênia aparece em terceiro, com 12%.

Quais as funções específicas de uma assessor de imprensa?

- elaboração de press-releases, sugestões de pauta e press-kits;
-  relacionamento formal e informal com os pauteiros, repórteres e editores da mídia;
- acompanhamento de entrevistas;
-  organização de coletivas;
-  edição de jornais, revistas, sites de notícia e material jornalístico para vídeos;
-    preparação de textos de apoio, sinopses, súmulas e artigos;
-    organização do mailling de jornalistas;
-    clipping de notícias (impressos, Internet e eletrônicos);
-   arquivo do material jornalístico;
-    participação na definição de estratégias de comunicação;

Qual a estrutura necessária para se ter uma assessoria de imprensa?

O assessor de imprensa precisa de uma estrutura de apoio composta por: computador, fax, internet, e-mail, câmera digital. Observação: o número de ferramentas depende do tipo de função que o profissional irá desempenhar que devem ser definidas entre ambas as partes (cliente/empregado).

sábado, 20 de agosto de 2011

‘Insensatos Corações’ ou ‘Insensatos eleitores’!

Por Victor Grieger

Confesso que sempre fui a favor do uso da teledramaturgia para a abordagem de críticas sociais, por se tratar de uma mídia que, querendo ou não, atinge vários segmentos sociais com diferentes níveis de conhecimento. Prova disso foi os 47 pontos de audiência atingidos pelo último capítulo de Insensato Coração, a novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, que, diga-se de passagem, explorou de forma racional tal potencial.
A expectativa de telespectadores somada aos sinais de impunidade vivenciados fortemente pelo ator Herson Capri na pele do vilão Cortez e a mistura de sexualidade e humor vivenciada na relação entre a high society Bibi (Maria Clara Gueiros) e o atrapalhado Douglas (Ricardo Tozzi) parecem ter sido os trunfos encontrados por Braga e Linhares que contribuíram para os bons resultados.
Já Natalie L'Amour (Deborah Secco) merece comentários à parte. Moradora de um bairro pobre do Rio, a “baphônica”, amante da imprensa, da boa forma e de colares de esmeralda soube explorar oportunidades que a vida ofereceu, mesmo que de forma embaraçosa. Seu destino, ou melhor, o fim escolhido para a personagem, foi motivo de surpresas. Convenhamos! Seu futuro – o envolvimento com a política – pode ter sido motivo de surpresa para seus fãs que, certamente, foi muito bem pensado pelos seus dirigentes.
Seu destino retrata quase que ipsis litteris o momento político que vivemos em relação ao uso do que chamamos de democracia e do “poder do voto”. Adepta ao “O que faz um deputado? Vote em mim que eu te conto!”, frase não muito desconhecida pelos brasileiros, a deputada federal eleita pelo Partido da Moralidade Pública e dona do jargão “Pra descascar o abacaxi, vote em Natalie!” cativou seu eleitorado por meio de preciosos momentos de fama que teve ao lado do seu ex-marido, Cortez, ou das estampas em capas de revistas masculinas o que deveria, talvez, questionar sua real capacidade de representar o povo brasileiro depositada pelos seus próprios eleitores, questionada pela sua própria mãe.
Será que a postura da dona Aidê (Rosi Campos) não deveria ser copiada por nós, como modelo de postura crítica, no momento de exercer aquilo que é tão preservado e valorizado por brasileiros e por candidatos a cargos políticos, respectivamente?
Agora chegou a hora da despedida. Gostaria de deixar claro que não sou cientista político nem crítico de teledramaturgia brasileira, mas acredito que devemos ter olhar crítico para coisas que tomam conta do nosso dia-a-dia, até mesmo das formas de entretenimento e abolirmos a ideia de que novela não se resume (e nem deve) ao happy end de mocinhos ovacionados pelos noveleiros de plantão! 


*Imagem retirada do blog oficial de Natalie Lamour, personagem vivida pela atriz Déborah Secco (http://insensatocoracao.globo.com/platb/natalielamour/)

Comunicação e a Evolução Humana

Confiram outro texto (resenha) que escrevi sobre as relações da comunicação e a evolução humana baseado no artigo Comunicar a mudança: a promessa da evolução humana. Espero que gostem. Até mais!

Por Victor Grieger

Os autores James Lull e Eduardo Neiva, em Comunicar a mudança: a promessa da evolução humana, propõem, como ideia central, fazer uma comparação entre teoria da Evolução das Espécies defendida pelo naturalista inglês, Charles Darwin, em “A origens das espécies” (1859) e os avanços dos canais de comunicação a partir do desenvolvimento tecnológico e do crescimento industrial oriundos da Revolução Industrial, período histórico marcado por mudanças na esfera econômica, industrial e política.
Para os também professores da San Jose State University/The University of Alabama at Birmingham, a comunicação – meios –, desde o século 19, com o advento da globalização, principalmente na Grã-Bretanha, passa a interferir no processo de desenvolvimento biológico humano à medida que se tornam potencialmente capaz de modificar comportamentos e criar novas culturas.
Ao defender que “Na era globalizada, o grande desafio é trabalhar o poder da diversidade cultural a serviço do bem comum adaptação” os escritores trazem uma reflexão em relação às eras pelas quais os dispositivos de comunicação foram submetidos desde a descoberta de jornais até chegar às redes sociais.
O intuito principal, neste contexto, é fazer uma análise sociológica e antropológica – daí a menção de cientistas como Karl Marx, Friedrich Engels, McLuhan, Michel Foucault – de quais os impactos causados pela mudança na vida em sociedade. Um dos aspectos que merece ser destacado é em relação ao processo de tribalização e de diversidade cultural abordados pelos escritores que, hoje, realmente podem ser enxergados como os “pontos altos” da comunicação. Se há décadas atrás se falava em meios de comunicação de massa, atualmente, a moda é segmentação de público, de mercado ou de interesses.
Qual o papel dos ditos comunicadores, ou melhor, dos consultores de branding a partir de agora em plena Era da Informação? Como James Lull e Eduardo Neiva deixam claro no final do texto, atender aos anseios de consumidores de informação sem perder de vista estratégias que, de forma outra, resultem em aproximação, mesmo que aparente, em flexibilidade, em criatividade, assim como fez o primeiro presidente negro dos EUA com sobrenome muçulmano, Barack Obama.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Você está nas redes sociais?

Confiram um texto de minha autoria sobre o uso de redes sociais como estratégia de marketing viral. A análise será apresentada na aula de Comunicação Digial na pós-graduação em Comunicação Empresarial e Governamental da Unitoledo sob o comando do expert Marcos Hiller. A análise é baseada no artigo Construção de Demanda do Consumidor por meio Táticas de Marketing Viral dentro de uma rede social online disponível para download em http://www.easy-share.com/1917168247/ Até mais!

Por Victor Grieger

A ideia principal do artigo Construção de Demanda do Consumidor por meio Táticas de Marketing Viral dentro de uma rede social online é articular discussões baseadas na utilização de redes sociais, em especial o Facebook, como ferramenta de marketing viral. Entende-se a utilização do termo pela facilidade, pela agilidade e pelo alcance de mensagens enviadas que pode ser atingido por meios do uso estratégico da plataforma dentro de empresas e organizações, por se tratar de uma ferramenta que atinge camadas sociais em diversos níveis de conhecimento.
O autor, ao longo do texto, se mostra favorável ao uso da ferramenta, à medida que defende a projeção de resultados que podem ser alcançadas por meio da utilização de redes virtuais por um custo menor, como: criação de rede de contados adeptas à marca, à qualidade da prestação de serviços, ampliação de clientes em potencial. Elevação no nível de interatividade com consumidor/cliente também pode ser atingido.
Em contrapartida, o escritor deixa claro que estratégias tradicionais, como o tradicional “boca-a-boca”, são mais eficazes e que a eficácia da ferramenta comunicacional está intimamente ligada a que se quer comercializar, no caso de organizações, ou a mensagem que se quer difundir.





Olá, internautas do Comunica Grieger.

Hoje é dia de estreia aqui no blog Comunica Grieger. Este é um espaço no qual vamos discutir assuntos relacionados a comunicação e a informação (Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Marketing) e muito mais. Sejam todos bem-vindos.